terça-feira, 20 de novembro de 2012

Análise do livro O Herege


Neste post farei uma breve análise do livro O Herege, do escritor Bernard Cornwell.


Por fim chegamos à conclusão épica desse clássico. Será que Thomas e seu grupo encontrará o Graal? Ele se tornará um Herege ou o título da obra nos trás uma ideia, a menção de um inimigo terrível? Essas e outras coisas NÃO serão desvendadas aqui... rsrsrs. Na verdade o que pretendo fazer é apenas demonstrar meu sentimento geral sobre o trabalho do Cornwell, que aliás, é excelente. É claro, fique tranquilo, não vou mencionar nenhum detalhe para estragar sua leitura.


Além desse post você encontrará outros dois, respectivamente para o segundo, O Andarilho, e o terceiro livro, O Herege. O livro 1356 eu ainda não li.
Clique aqui para ler o post sobre o livro O Arqueiro
Clique aqui para ler o post sobre o livro O Andarilho
Clique aqui para ver um pouco sobre o novo livro de Bernard Cornwell, chamado 1356

As coisas meio que se acertaram no final do segundo livro. Não completamente, é verdade. Amigos estão mortos. Inimigos perigosos, ainda vivos. O Graal só nos sonhos de Thomas, que, como de costume, não se mostra nem um pouco interessado em procurá-lo. A famosa guerra dos cem anos tomando seus rumos finais num sinal de trégua entre os países. O que mais poderia acontecer?

Ocorre que a busca pelo Graal afeta muitos homens, inclusive o conde de Northampton, ao qual Thomas deve vassalagem. O conde de Northampton, sabendo do envolvimento dos Vexille, a família de Thomas, com o Graal, manda o arqueiro viajar para o interior da frança, na Gasconha. Na verdade ele tinha esperanças de encontrar pistas sobre a relíquia em Astarac, antigas terras dos Vexille.


Aquele mesmo sentimento que comentei no post sobre O Andarilho, em que ficamos com raiva dos personagens do mal pelo fato de se darem bem durante toda a história, continua presente. O autor nos leva a elementos históricos interessantes onde a igreja mantém aquela impulsão quase que maligna de queimar as pessoas inconvenientes.


Nisso, Thomas, líder dos soldados e arqueiros nessa expedição, enfrenta um padre em defesa de uma garota dita pagã chamada Genevieve. Esse momento, além de ser intrigante, provê uma série de complicações na trama, inclusive uma em que Thomas afasta-se do seu amigo Robbie, escocês que acompanha o arqueiro desde o segundo livro.

Em resumo, o livro é muito bom e cheio de momentos difíceis. Pessoas boas morrem, pessoas más ascendem, crises individuais, conflitos entre os pequenos exércitos, enfim, de tudo um pouco para tornar esse um excelente trabalho.



Vou apenas concluir com minha persistente afirmação de que o livro, ou melhor, os três livros, são muito bons. Realmente gostei muito de lê-los.


Avaliação Geral:


Como eu disse no primeiro post, faz cerca de duas semanas que terminei de ler os livros dessa trilogia. Entretanto, agora, enquanto estou escrevendo esse post descobri na net que a trilogia deixou de ser uma trilogia! Ahnn? Como assim? Poisé, pesquisando pelos nomes dos personagens descobri que Cornwell lançou neste ano (2012) um livro cujo título em inglês é 1356, onde Thomas prossegue sua história de vida, agora liderando um grupo de mercenários arqueiros pela Gasconha. Infelizmente ainda não li o livro e não poderei compartilhar com vocês minha opinião, mas posso deixar minhas expectativas: certamente o livro será excelente. Receio que o nome da obra no Brasil, depois de traduzida, terá seu nome alterado.


Vamos acompanhar de perto. No futuro voltaremos a conversar sobre o assunto.

Obrigado por me acompanhar nessa análise.
Abraços.

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