terça-feira, 20 de novembro de 2012

Análise do livro O Arqueiro


Neste post farei uma breve análise do livro O Arqueiro, do escritor Bernard Cornwell.


Há pouco, questão de duas ou três semanas atrás, terminei de ler a trilogia O Arqueiro, O Andarilho e O Herege, do autor britânico Bernard Cornwell. De cara posso destacar: são excelentes livros, todos eles. Ah sim! Só para não criarmos controvérsia, essa trilogia até pouco tempo continha esses três livros (como todas trilogias devem ter... rsrsrs). Todavia, neste ano (2012), Cornwell lançou seu novo livro chamado 1356, onde Thomas de Hookton continua sua saga.


Nesse primeiro post discutiremos um pouco sobre O Arqueiro. Além desse post você encontrará outros dois, respectivamente para o segundo livro, O Andarilho, e o terceiro livro, O Herege. O quarto livro 1356 eu ainda não li.
Clique aqui para ler o post sobre o livro O Andarilho
Clique aqui para ler o post sobre o livro O Herege
Clique aqui para ver um pouco sobre o novo livro de Bernard Cornwell, chamado 1356

A história se passa no século XIV, protagonizado por Thomas de Hookton, nascido e criado na pequena vila Hookton, na Inglaterra. Logo no início da aventura Hookton é invadida por um pequeno exército francês liderado por um homem chamado Arlequin e por Sir Guillaume. Eles fazem essa investida com o objetivo de roubar a lança de São Jorge, que era supostamente guardada pelo padre da aldeia, pai de Thomas, que morre na invasão.


Mais adiante, aliás, grande parte da história, se passa com Thomas exercendo seu papel de arqueiro nos campos de batalha de vários conflitos na França. Seu rumo é regido pelos passos do exército inglês, mas carrega com sigo sua própria ambição de vingar-se dos inimigos que destruíram sua cidade. Ele passa por várias aventuras sozinho, onde a trama envolve novos personagens, inimigos ou amigos. As personagens Jeanette, a Condessa de Armórica e Eleanor se aproximam do arqueiro em momentos diferentes da história, criando um viés de romance em meio ao roteiro pesado das guerras.

Pena que não podemos discutir mais sobre os detalhes sem esbarrar em momentos que você vai preferir descobrir sozinho, mas isso não me impede de tecer minhas opiniões sobre o autor e sua obra. O livro é bem tranquilo, com as passagens bem detalhadas quando necessárias ou concisas quando não pertinentes. É bem violento, principalmente nas batalhas e pós-batalhas, onde os vencedores invadem as cidades derrotadas para saquear seus tesouros e estruturar suas mulheres.


Bom, além desses elementos principais que descrevi, também devo ressaltar o principal enredo que flui paralelamente com o avanço do exercito britânico: a busca pessoal de Thomas e outros personagens pelo Santo Graal. Isso mesmo, aos poucos as várias aventuras vão se misturando, os elementos todos convergindo para o enredo fundamental que a trilogia se propõe: a busca pelo Graal. Nesse primeiro livro são poucas as pistas efetivas que aos poucos vão dando rumo a história, mas será a partir dela que os personagens e suas relações são construídas e fortalecidas.


Enfim, o livro é ótimo. Aliás, todos os três livros são excelentes. Eu recomendo uma leitura leve, sem pressa, em que você, leitor, possa aos poucos ir degustando os elementos históricos riquíssimos trazidos nesse clássico. Ah, sim, claro, o autor Cornwell conduz seu roteiro com base nos fatos históricos reais. Inclusive, no final dos seus livros, ele faz uma espécie resumo onde cita quais elementos possuem embasamento na literatura e quais ele compôs para tornar o enredo mais atraente. Fantástico!


Avaliação Geral:


Muito obrigado pela companhia e espero revê-lo na análise do livro O Andarilho.
Abraços.

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