Análise do filme Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Neste post farei uma breve análise do filme Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge.

Senhoras e senhores, o filme é simplesmente incrível! Com o final da trilogia Batman, Christopher Nolan continua mantendo sua excelência em direção de filmes. Não houve filme dirigido por Nolan em que fiquei entediado. Não assisti todos, mas os clássicos Batman Begins, The Dark Knight e Inception foram emocionantes. Repito: Dark Knight Rises não é diferente, é uma ótima referência, aliás.

Gotham City agora fica, digamos, aos pés do ator Tom Hardy, assumindo o brilhante vilão Bane. Eu tinha ótimas expectativas sobre o filme - que se confirmaram, mas pensava termos a figura do vilão inteligente mais próxima da Mulher Gato e um vilão mais perigoso, armado e maligno como sendo o Bane. Eu me enganei! Além de muitíssimo audacioso, Bane se mostrou meticuloso e inteligente, realmente um incrível inimigo à altura do desfecho da história do Batman. Ah, sim, claro, à altura também do seu último inimigo Coringa.

As cenas de ação desse filme são riquíssimas, muito envolventes e emocionantes. Pessoal, na boa, é o melhor filme de 2012. Torço por prêmios para os atores e diretor. A trilha sonora e os efeitos sonoros são tão quanto grandiosos. As cenas de luta corpo a corpo, dos bat-veículos, todas são fantásticas.

A história beira a tristeza, concentrando-se no estado espiritual frágil em que o herói se encontra após muitos anos de defesa da cidade. Nessa melancolia, praticamente abandonado, sem família, Batman precisará erguer-se para evitar a destruição de Gotham City, mesmo sem se importar muito com isso – pelo menos minha percepção do enredo. Acho que o termo “ressurge” proposto como título firmou-se justamente por conta dessa ideia. Confesso que no post Expectativas sobre o filme Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge comentei que não tinha gostado do título, mas agora o vejo como um integrante da história. Batman realmente reaprendeu, ressurgiu.

Essa foi uma das trilogias mais empolgantes já criadas no cenário cinematográfico. Atrevo-me, na qualidade de fanboy, a compará-la com as grandiosas edições de Senhor dos Anéis e Matrix. Sim, meu amigo, na minha concepção Christopher Nolan atingiu o auge de Peter Jackson nas aventuras de Frodo pelas Terras Médias. Se fossem livros, eles seriam Best Sellers, certamente.

Enfim, vou concluir essa percepção apenas reforçando: o filme é excelente. Recomendo a todos.

Avaliação Geral:
Gráfico:
Música:

Antes de me despedir vou apenas deixar meus sentimentos em relação aos mortos e feridos do ataque realizado na estréia desse filme nos EUA, na semana passada. Uma pena que além de ser uma tragédia, o desgraçado ainda teve a coragem de dizer que era “o Coringa”, certamente fazendo menção ao personagem de The Dark Knight, sujando o trabalho fabuloso do Heath Ledger.

Um abraço pessoal. Até a próxima!