quinta-feira, 12 de julho de 2012

Análise do jogo Final Fantasy VI


Neste post farei uma breve análise do jogo Final Fantasy VI do Super Nintendo.


Você deve estar se perguntando porque alguém faria um post sobre um jogo de RPG dos anos 90 hoje em dia. Simplesmente porque Final Fantasy VI, na minha opinião, foi o melhor jogo produzido de todos os tempos. "Melhor que Final Fantasy VII? Melhor que Chrono Trigger?", cara, pra mim sim, é melhor que todos. É muito difícil definir um "melhor jogo" em meio aos tantos clássicos e jogos fantásticos das gerações atuais em Playstation 3, PC, X-Box 360, etc, mas mantenho este como sendo "o cara".


O que considero mais importante num jogo? Emoção! Eu conto com sentimento, emoção, diversão em jogar video-game. Se um jogo me traz um desses quesitos certamente já tenho como um importante candidato na minha TOP LIST. Quando um deles traz todas essas vantagens, está feito: é o melhor. Foram muitas horas, desafios, dúvidas que passei na época tentando desvendar os mistérios e segredos do Final Fantasy VI. Para aqueles que se lembram, não havia muita informação de detonados ou dicas na internet. O jogo foi lançado em 1994, internet era coisa de outro mundo ainda!
Poxa, eu poderia escrever um livro inteiro sobre a história desse jogo.


Foram muitos momentos marcantes! Terra sendo ajudada por Locke logo no início. Edgar fugindo com o grupo do castelo Figaro com os Chocobos. Edgar encontrando com seu irmão Sabin nas montanhas. O grupo se reunindo com os Returners e seu líder Banon. Quando o grupo se separa, Sabin encontrando com Shadow e Gau. Locke, Terra e Celes na sua jornada separada. O Colosseum, nossa cara, muito bom. Quando o grupo, já de posse da Blackjack (dirigível) de Setzer, chega ao continente da cidade Vector. Outro momento histórico, a batalha contra o Guardian, um chefe invencível no início da Vector. Cara, imagine você, lá tranquilo entrando na cidade Vector, encontrando um chefe que é invencível! É invencível mesmo! Na verdade existe um outro caminho em que você precisa entrar furtivamente na cidade para não enfrentar o Guardian. Até hoje, depois de jogar esse jogo várias vezes, não sei se é ou não possível matar esse chefe.


Outro detalhe fantástico é que depois de várias horas de jogo, quando você já está com a maioria dos 14 personagens principais do jogo, o mundo é destruído. Sim! O jogo basicamente é dividido em duas partes, o World of Balance e o World of Ruin. Na primeira parte existem uma série de acontecimentos, batalhas, cidades, intrigas, enfim, tudo leva a crer que você está caminhando para terminar o jogo quando chega na Vector. Mas não, depois de um trecho conhecido como Floating Continent Base o mundo é arruinado. Cara, nessa parte, inclusive, tem um momento que você descide em fugir do continente ou aguardar o retorno do personagem Shadow. O problema é que o tempo está correndo, logo tudo vai explodir. Se você foge, o Shadow morre e você nunca mais poderá jogar com ele. Se resolve esperar, bem no final do cronômetro, mais especificamente quando faltam 5 segundos, ele aparece... é emocionante.


Nesse momento você pensa: "pronto, terminei o jogo!". Não! Você se depara com o mundo todo destruído, o dito World of Ruin, com um mapa totalmente diferente. Nessa segunda parte você começa com a personagem Celes presa na Desert Island jundo com o Cid (um cientista). Na primeira vez que joguei esse trecho eu fiquei horas até descobrir como escapar dessa minúscula ilha. Poxa, tem uma passagem secreta na cabana escondendo uma canoa. Pessoal, esse jogo é o melhor.


Depois que Celes escapa da ilha você precisa recompor todo o grupo. Encontrar cada um dos personagens novamente, nas cidades que você conhece, mas que estão completamente diferentes (na verdade, destruídas) e localizadas num canto diferente do mapa. Há inclusive personagens que não são mais aliados. Você às vezes precisa derrotá-los numa batalha para tê-los no grupo novamente.

Enfim, como eu disse, esse foi o melhor jogo que joguei em toda minha vida! Ter um blog que fala especificamente sobre jogos sem mencionar a grandiosidade dessa obra prima é inconcebível pra mim. Apesar de ter suas limitações gráficas impostas pelos 16 bits do Super Nintendo, Final Fantasy VI foi uma das séries mais famosas da Square Co. (ainda antes de sua junção com a Enix Corporation), sendo um grande sucesso com mais de 3 milhões de cópias vendidas. O restante da história todo mundo conhece: veio o Final Fantasy VII. Sinceramente, não vou nem começar a falar disso! FF7 merece outro post nostálgico só pra ele.



Avaliação Geral:
Gráfico:
Música:
Dificuldade:
Horas de jogo: 63
Plataforma: Super Nintendo
Gênero: RPG


Obrigado leitor, por me acompanhar nessas lembraças dos bons tempos de RPG. Aguardamos juntos o dia em que a Square Enix produzirá um jogo à altura desse clássico.
Abraços.

Um comentário:

  1. Está rolando na net um comentário de que haverá um remake do Final Fantasy VI para o Nintendo Wii U. Será?

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