quinta-feira, 12 de julho de 2012

Análise do jogo The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn


Neste post farei uma breve análise do jogo The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn do iPad 2.


Quem não viu o desenho As Aventuras de Tintin que passava na TV Cultura? Era a reprodução das histórias do repórter Tintin retiradas dos quadrinhos do autor Hergé. E que histórias! Muito bem contadas. Tintin e seu cachorro de estimação Milu, que diga de passagem, era quem efetivamente resolvia grande parte dos mistérios, faziam uma dupla de repórteres que mais se pareciam caçadores de aventuras. Suas missões fizeram tanto sucesso que foram adaptadas para teatro, desenho animado,  filme e até jogo de vídeo-game. Particularmente sobre este último que pretendo discutir nesse post.


Os jogos foram lançados em paralelo com a produção do filme que leva o mesmo nome. Digo jogos pois o game foi disponibilizado em várias plataformas. A que joguei foi para o sistema iOS, do iPad 2.

Vamos ao que interessa: o jogo é muito legal! Boa jogabilidade, cenários bem trabalhados. Cada nova fase, uma nova forma de jogar. Há momentos de ação, de espionagem, de descobertas, de aproveitamento da história, enfim, de tudo um pouco. Comentei sobre a história pelo fato de ter jogado o game antes de assistir o filme. Ao invés de rever as cenas do filme (como os banners sugerem), literalmente acompanhei a história pelo jogo. Depois, inclusive, acabei assistindo o filme por ter gostado do jogo (e por gostar do desenho original do Tintin também). E digo, o enredo é bem interessante. Ele gira, obviamente, em torno do navio Unicorn e suas miniaturas. Prometo que não vou comentar mais sobre isso para não denunciar os segredos da história.


Outro ponto muito legal é a diversidade no controle do jogo. No geral você controla o Tintin ou o Milu de forma similar aos jogos de plataforma clássicos 3D, mas há momentos em que é necessário usar o detector de movimentos do iPad para realizar as ações. Tem um trecho em que precisamos segurá-lo como se fosse um volante, movimentando para os lados para pilotar um avião. Essa parte do jogo foi marcante pra mim: eu estava viajando num ônibus Rio-Vitória, véspera de ano novo, de madrugada. Dei sorte porque não tinha ninguém na poltrona do meu lado. O pessoal dos assentos próximos ficaram olhando pra mim com uma cara de "?". Imagine, de madrugada, num ônibus, um cara com os olhos arregalados girando um tablet de um lado pro outro... não pode ser normal... rsrsrsrs. Foi muito legal!


Para finalizar o post vou apenas responder uma dúvida que pode estar surgindo na sua cabeça: vale a pena jogar esse jogo? Sim! Mas atenção, eu joguei-o no iPad, aproveitando os recursos que o aparelho fornece quanto à jogabilidade. Não sei, por exemplo, como seria o controle do avião num console pelo controle convencional. Mas certamente isso não vai impactar tanto na diversão proporcionada pelo game.

Ah sim, claro. Um pequeno detalhe que não gostei foi o fato de ter que ficar coletando umas moedinhas. Nada contra os jogos no estilo Super Mario, mas achei que isso não combinou bem com o jogo.



Avaliação Geral:
Gráfico:
Música:
Dificuldade:
Horas de jogo: 20
Plataforma: iPad 2
Gênero: Aventura


Obrigado pela companhia.
Abraços.

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